A temporada de 1991-1992 começava e o Bulls encarava um desafio inédito: defender o título do ano passado. Eles eram o time a ser batido e todos sabiam que isso dificultaria ainda mais as coisas nesse ano. A pressão que havia nisso não surtiu efeito sobre o time, que começou vencendo 14 dos 17 jogos no começo da temporada. Era como se fosse uma seqüência do que haviam feito no último ano.
Cada vez mais o nome de Pippen começa a ganhar fama, e o Bulls prova que o time não é feito exclusivamente de Michael Jordan. Ao longo da temporada a equipe de Chicago continua apresentando o mesmo basquete que todos estavam acostumados a ver, terminando com uma campanha de 67 vitórias e apenas 15 derrotas.
Com a vantagem do mando de quadra nos playoffs, o Bulls enfrentou seu 1º adversário: o Miami Heat. Um time que não tinha nada a perder e já estava feliz em ter alcançado os playoffs. Sem muita dificuldade o Bulls fechou a série em 3×0, com destaque para os 56 pontos de Jordan no jogo 3, em Miami.
Em seguida, era a vez de enfrentar o New York Knicks pela semi-final da conferência. O time liderado por Patrick Ewing usou a força como principal elemento para tentar parar o jogo do Bulls. No 1º jogo, no Chicago Stadium, a tática deu certo e o Knicks abriu 1×0 na série. Nos jogos 2 e 3, o time conseguiu duas boas vitórias e virou a série para 2×1. Knicks e Bulls seguiram fazendo um confronto equilibrado, tão equilibrado que só foi acabar no 7º jogo. Toda o esforço da temporada estava em jogo e o Bulls não decepcionou, vencendo por 110×81 e fechando a série em 4 a 3.
Após a grande batalha com a equipe de New York, era a vez de encarar o Cleveland pela final da conferência. Diferente do Knicks que utilizou a força, a equipe de Cleveland veio com um jogo mais técnico para tentar bater o Bulls. A série chegou a estar empatada em 2 jogos, mas nos jogos cinco e seis a experiência e técnica do Bulls prevaleceram. No final, 4×2 Chicago.
Os dois times que eram apontados como favoritos no começo da temporada chegaram à final. Chicago liderado por Michael Jordan e Portland por Clyde Drexler eram os protagonistas dessa vez. No 1º jogo da série, um massacre do Bulls: com seis cestas de três pontos de Jordan, o jogo acabou em fáceis 122 a 89. No segundo jogo, com Drexler fora após cometer seis faltas, tudo indicava uma nova vitória do Bulls. Mas o Portland achou forças e levou o jogo para a prorrogação, onde venceu e empatou a série em 1 a 1. No jogo 3 o Bulls não permitiu que uma nova reação acontecesse e fez 2 a 1. Nos jogos 4 e 5, uma derrota e uma vitória respectivamente. A série voltava para Chicago com o placar favorável de 3 a 2. No 6º jogo, o que era para ser festa quase vira pesadelo. No final do 3º quarto o Portland vencia por 15 pontos e o jogo sete realmente parecia que ia acontecer. Phil Jackson voltou com um time com quatro reservas e apenas Scottie Pippen dos titulares. Com grande atuação de Bob Hansen – um jogador que tinha média de quase dois pontos por partida – o time conseguiu diminuir a diferença para apenas cinco pontos. Foi aí que os titulares voltaram e com a ajuda especialmente de Michael Jordan, o Chicago Bulls conquistava seu 2º título da NBA.
OS CAMPEÕES:
|
G |
PPG |
FG%. |
FT%. |
3P%. |
RPG. |
APG. |
SPG. |
BPG. |
TO. |
Michael Jordan |
80 |
30,1 |
51,9 |
83,2 |
27,0 |
6,4 |
6,1 |
2,27 |
0,93 |
2,5 |
Scottie Pippen |
82 |
21,0 |
50,6 |
76,0 |
20,0 |
7,7 |
7,0 |
1,89 |
1,13 |
3,08 |
Horace Grant |
81 |
14,2 |
57,8 |
74,1 |
0,0 |
10,0 |
2,7 |
1,23 |
1,61 |
1,2 |
Bill Cartwright |
64 |
8,0 |
46,7 |
60,4 |
0,0 |
5,1 |
1,4 |
0,34 |
0,21 |
1,17 |
B.J. Armstrong |
82 |
9,9 |
48,1 |
80,6 |
40,2 |
1,8 |
3,2 |
0,56 |
0,06 |
1,14 |
John Paxson |
79 |
7,0 |
52,8 |
78,4 |
27,3 |
1,2 |
3,1 |
0,62 |
0,11 |
0,55 |
Stacey King |
79 |
7,0 |
50,6 |
75,3 |
40,0 |
2,6 |
1,0 |
0,26 |
0,31 |
0,97 |
Craig Hodges |
56 |
4,3 |
38,4 |
94,1 |
37,5 |
0,4 |
1,0 |
0,25 |
0,01 |
0,39 |
Dennis Hopson |
2 |
1,0 |
50,0 |
0,0 |
0,0 |
0,0 |
0,0 |
0,5 |
0,0 |
0,0 |
Will Perdue |
77 |
4,5 |
54,7 |
49,5 |
50,0 |
4,1 |
1,0 |
0,2 |
0,55 |
0,93 |
Cliff Levingston |
79 |
3,9 |
49,8 |
62,5 |
16,7 |
2,9 |
0,8 |
0,34 |
0,56 |
0,53 |
Scott Williams |
63 |
3,4 |
48,3 |
64,9 |
0,0 |
3,9 |
0,8 |
0,2 |
0,57 |
0,55 |
Mark Randall |
15 |
1,7 |
45,5 |
75,0 |
0,0 |
0,6 |
0,5 |
0,0 |
0,0 |
0,4 |
Chuck Nevitt |
4 |
0,5 |
33,3 |
0,0 |
0,0 |
0,3 |
0,3 |
0,0 |
000 |
0,75 |
Bob Hansen |
66 |
2,5 |
44,4 |
36,4 |
28,0 |
1,1 |
1,0 |
0,39 |
0,04 |
0,42 |
Rory Sparrow |
4 |
0,8 |
12,5 |
0,0 |
50,0 |
0,3 |
1,0 |
0,0 |
0,0 |
0,5 |
LEGENDA: G= jogos, PPG= pontos por jogo, FGP= % dos arremessos de quadra, FTP= % dos lances livres, 3PP= % dos arremessos de 3, RPG= rebotes por jogo, APG= assistências por jogo, SPG= roubadas por jogo, BPG= tocos por jogo, TO= turnovers por jogo